Pra quem vê o monte de informação que os rótulos dos alimentos sempre trazem, é fácil se confundir às vezes. Produto light, diet, natural, zero, orgânico... É tanta coisa, que a gente corre o risco de levar gato por lebre. Mas pra te ajudar nessa, a gente resolveu falar um pouco sobre o assunto...
AFINAL, O QUE É UM PRODUTO LIGHT?
É o que tem pelo menos 25% de redução de algum nutriente ou das “calorias” em comparação com os similares do mercado ou com uma outra versão dele mesmo. Mas fique esperto: nem todo produto light é saudável de verdade. Às vezes a versão “original” pode estar tão lotada de sódio, gordura, açúcar ou outra coisa dessas, que a versão light nem representa uma redução tão grande do prejuízo...
DIET E LIGHT É A MESMA COISA?
De jeito nenhum. Enquanto no produto light o nutriente é só reduzido (mas ainda está presente), no diet ele é totalmente retirado. E pode ser qualquer nutriente. Isso mesmo, qualquer nutriente, e não necessariamente o açúcar, como a gente costuma ver por aí (produto diet sem açúcar é apenas um tipo de diet).
E aqui, mais uma vez vale o recado: nem tudo o que reluz é ouro! Nem tudo o que é diet faz bem! Isso vai depender do que se usa no lugar do ingrediente que foi tirado. Por exemplo, é muito comum produtos diet sem açúcar virem lotados de adoçantes artificiais e gorduras pra compensar a falta do açúcar.
O QUE É PRODUTO ZERO?
Zero e diet é praticamente a mesma coisa, pois eles não têm algum nutriente/ingrediente.
AGORA A MODA É... ORGÂNICO!
E cá entre nós, uma moda fantástica! Os orgânicos são produtos que não levam agroquímicos durante o cultivo (os famosos “agrotóxicos”) – lembrando que está mais que provado que esse monte de agroquímicos usados no Brasil faz um mal danado pra saúde. Além disso, os orgânicos são produzidos com um cuidado especial para preservar o meio ambiente e os direitos do trabalhador do campo.
E ESSE PAPO DE “CONTÉM GLÚTEN”, QUER DIZER O QUÊ?
O glúten é uma proteína natural do trigo, da aveia, da cevada e do centeio. Ela não necessariamente faz mal pra todo mundo, a não ser em casos de alergia ou pra quem tem doença celíaca (que é uma inflamação do intestino que aparece quando a pessoa come alimentos com glúten, e pode levar a diarreia, desnutrição e até morte, se não for cuidada). É por isso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) exige que as empresas informem nas embalagens se o produto CONTÉM / NÃO CONTÉM GLÚTEN.
NATURAL TEM A VER COM INTEGRAL?
Não necessariamente, mas é bem comum o alimento ser natural e integral ao mesmo tempo. Natural é o mais próximo da natureza, que não recebe aditivos artificiais como corantes, conservantes ou aromas artificiais, que muitas vezes aparecem disfarçados em forma de siglas na lista de ingredientes – olha aí mais uma dica pra ficar de olho nos rótulos.
Já o alimento integral é o que preserva as principais partes, onde estão os seus benefícios. É o contrário do produto refinado/”branco”, que perde partes importantes (como o arroz branco ou mesmo a farinha de trigo branca) e não fazem nada bem pro nosso corpo. Hora da dica: pra ver se o produto é integral mesmo, leia a lista de ingredientes. Cada item da lista aparece em ordem decrescente de quantidade, o que significa que os primeiros são os que estão em maior quantidade. Açúcar e farinha branca, por exemplo, quanto mais próximos do fim da lista, melhor.
Fonte: http://www.maeterra.com.br/
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